Uma dúvida comum entre os casais que passam pelo processo de transferência de embriões com análise genética em tratamento de fertilidade é se transferir um embrião analisado geneticamente junto com outro sem análise pode atrapalhar a implantação. Não há qualquer problema nessa estratégia, exceto que se deve considerar que a transferência de apenas um embrião é considerada mais segura, por reduzir o risco de gestação gemelar, que traz mais riscos para os bebês e para a gestante.

Análise genética e implantação
A análise genética permite uma seleção embrionária mais efetiva, permitindo descartar embriões que tenham número inadequado de cromossomos. A transferência de embriões com número de cromossomos alterados geralmente resulta em um teste de gravidez negativo ou perda gestacional precoce, mas também há um risco de resultar em um nascimento de uma criança com problemas de saúde. Quanto maior a idade da mulher que produziu os óvulos, maior é a probabilidade do embrião formado ter um número alterado de cromossomos.
Idade da mulher que produziu os óvulos | Risco de aneuploidia (aproximado) |
≤ 34 ano | 25% |
35-37 anos | 35% |
38-40 anos | 50% |
41-42 anos | 75% |
≥ 43 anos | 80-90% |

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Interferência entre Embriões
Não há evidência de que a transferência de um embrião sem análise genética possa impactar negativamente na chance de implantação do outro embrião. As pessoas buscando o filho e seu médico devem apenas levar em consideração que esta estratégia aumenta o risco de gestação gemelar
Conclusão
A combinação de embriões com e sem análise genética não prejudica o tratamento, desde que a decisão de transferir dois embriões seja feita com base no caso clínico do casal e nas recomendações do médico.
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