Já ouviu falar, mas não sabe o que é inseminação artificial? Essa é uma alternativa para casais que desejam engravidar, mas não conseguem, principalmente em casos de infertilidade leve e moderada. O método pode, inclusive, ser utilizado por casais homoafetivos femininos com uso de sêmen doado.
A inseminação intrauterina, conhecida como inseminação artificial, é uma técnica que consiste em injetar o sêmen previamente preparado em laboratório diretamente no útero, para aumentar a chance de fecundação e, posteriormente, de uma gravidez.
Portanto, se você deseja saber mais sobre o assunto e se a técnica ajuda você a ter filhos, continue lendo esse artigo que a SEMEAR fertilidade preparou para esclarecer suas dúvidas.
O que é inseminação artificial?
A inseminação artificial é uma técnica de reprodução assistida que consiste no depósito de sêmen diretamente na cavidade uterina, próximo às trompas, para aumentar a chance de fecundação do gameta feminino.
Dessa forma, o procedimento será no melhor momento para que os espermatozoides encontrem o óvulo. Assim, a fertilização e formação do embrião ocorre no organismo da paciente.
Esse método, por sua média complexidade e custo mais baixo, é, muitas vezes, escolhido por casais que desejam ter filhos, mas que possuem algum problema de fertilidade.
Para comprovar o crescimento desse tipo de procedimento, em 2018, a realização de inseminação artificial no país cresceu 18,7%. Esse aumento é influenciado pelos avanços tecnológicos e o maior interesse e conhecimento dos brasileiros sobre o assunto.
Como é feita a inseminação artificial?
Agora que já explicamos o que é a inseminação artificial, vamos conhecer como é a técnica.
A inseminação intrauterina é um tipo de reprodução assistida de média complexidade, sendo assim, ela é mais simples que a fertilização in vitro. Antes de decidir por essa técnica, o casal precisará passar por alguns exames de sorologia (Rubéola, sífilis, HIV, hepatite B, hepatite C, entre outros), ultrassom, exames de dosagem hormonal e análise seminal.
Os exames clínicos são necessários para identificar se a técnica é adequada para o casal. Por exemplo, em caso de infertilidade masculina, se há espermatozoides suficientes. Na preferência do casal em realizar esse procedimento, a técnica pode ser utilizada com sêmen próprio ou doado.
Já na infertilidade feminina, a técnica não é indicada para ausência ou obstrução das trompas e baixa reserva ovariana em que é sugerido o uso de óvulos doados. A inseminação artificial só pode ser feita com óvulos próprios. Para uso de óvulos doados, o casal precisará recorrer à fertilização in vitro.
Após a realização desses exames, o processo se inicia. Confira quais são as fases.
Primeira fase
No início do ciclo menstrual, o médico responsável indicará medicamentos leves para estimular a ovulação, que dura aproximadamente 12 dias. É realizado o monitoramento do crescimento dos folículos e é fundamental que produza poucos óvulos, para evitar a gestação múltipla.
Constatado o crescimento adequado dos folículos, será utilizada uma injeção 36 horas antes do procedimento, para maturação e liberação dos óvulos.
Segunda fase
No dia do procedimento, o sêmen será coletado e processado em laboratório. Após o processamento seminal, os melhores espermatozoides serão aplicados no útero, próximo às tubas uterinas, onde ocorre a fecundação. O semen preparado é injetado com um cateter. Esse é um procedimento rápido e indolor.
Esse processo diminui o percurso que os espermatozoides fariam até o encontro do óvulo.
Assim, como seria feito em uma relação sexual, todo o processo de fertilização ocorre no organismo da paciente. Na tuba é onde ocorre o encontro do óvulo e espermatozoide e se espera que haja a fecundação, para então, iniciar o desenvolvimento do embrião durante o percurso da trompa até o útero, quando fixará no endométrio.
O percurso da fecundação até a implantação no endométrio pode levar até 16 dias, quando finalmente pode ser feito teste de farmácia ou exame Beta HCG para confirmar a gravidez.
Fertilização in vitro
Diferente da inseminação artificial, na fertilização in vitro, a fertilização do óvulo ocorre em laboratório e não no organismo da mulher. Assim, a ovulação da paciente também é induzida. Entretanto, o óvulo é coletado e colocado junto com os espermatozoides em um ambiente artificial rico em nutrientes.
O casal que deseja engravidar pode usar os seus próprios gametas, ou ainda usar gametas doados. Após a fertilização, o óvulo fica em uma estufa até ocorrer a divisão celular e o embrião estiver pronto para ser transferido ou congelado.
Portanto, a mulher já recebe em seu útero o embrião formado. De acordo com a idade, pode ser transferido mais de um embrião, por isso, há possibilidade de gestação de gêmeos e trigêmeos.
Quem pode optar pela fertilização in vitro?
Casais que já tentaram outros métodos de fertilização são os mais indicados a realizarem a fertilização in vitro. Ademais, para os casos em que a mulher tenha idade avançada, problemas nas trompas, falência ovariana ou endometriose.
Além disso, a fertilização in vitro também é uma alternativa para quando o homem possui problemas de motilidade ou morfologia dos espermatozoides. Inclusive, a fertilização in vitro também pode ser utilizada em homens que sofrem com uma baixa contagem ou até ausência de espermatozoides.
Esse procedimento também é indicado para casais homoafetivos, sejam eles de qualquer natureza. Nesse caso, casais formados por homens, o embrião pode ser implantado em uma barriga solidária que tenha parentesco com um dos dois.
Ainda assim, os casais formados por mulheres podem recorrer à inseminação artificial antes de optar pela fertilização in vitro. Veja como é o passo a passo desse método neste artigo que a SEMEAR Fertilidade explica com mais profundidade.
Quem pode fazer a inseminação artificial?
Além de entender o que é inseminação artificial, é importante saber para quem e quais casos essa técnica é indicada.
A inseminação artificial é um tratamento indicado para casos de infertilidade masculina e feminina leve a moderada. A idade da mulher deve ser levada em consideração, sendo indicada para mulheres jovens, de até 35 anos.
Além disso, podem recorrer a esse método:
o homem que apresenta algum tipo de alteração leve ou moderada nos espermatozoides;
casais jovens com ISCA (Infertilidade Sem Causa Aparente);
Mulheres jovens com ovulação irregular;
mulheres solteiras e férteis que desejam ter filhos utilizando sêmen de doador;
casal homoafetivo feminno, utilizando sêmen doado.
Onde fazer o procedimento?
As clínicas de reprodução humana ou de fertilização são responsáveis por realizarem a inseminação artificial. O mais importante é que o casal verifique a procedência da clínica e os profissionais.
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