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FIV após perda gestacional: ainda existe esperança?

  • Foto do escritor: SEMEAR fertilidade
    SEMEAR fertilidade
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Se você já passou por perda gestacional e está considerando a FIV (fertilização in vitro), saiba que você não está sozinha — e, acima de tudo, existem opções que podem tornar viável o sonho da maternidade.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

Ovodoação: altas taxas de sucesso, mesmo após tentativas frustradas


Os tratamentos de fertilização in vitro com óvulos doados são os que apresentam maior taxa de sucesso, especialmente em mulheres com idade materna avançada ou com dificuldades reprodutivas. A chance de êxito pode variar entre 50% e 70%, com média próxima a 60% por transferência de embrião.

Essa taxa é significativamente mais alta do que a obtida com óvulos próprios quando tratamos de mulheres acima dos 37 anos, devido à queda natural da qualidade dos óvulos com o avanço da idade.


3 Fatores-Chave Para o Sucesso da Ovodoação


1. Qualidade dos óvulos doados A idade da doadora é um dos principais fatores que impactam o sucesso do tratamento. A maioria das doadoras tem menos de 35 anos, e muitas até menos de 30 anos, o que garante óvulos com alta viabilidade e menor risco de alterações genéticas. Isso resulta em embriões saudáveis e euploides (com número correto de cromossomos), aumentando a chance de implantação e gravidez bem-sucedida.

2. Saúde uterina da receptora Outro fator determinante é o ambiente uterino que receberá o embrião. É essencial garantir que o útero esteja anatomicamente saudável e receptivo. Miomas, pólipos ou outras alterações na cavidade uterina podem reduzir a taxa de implantação — mesmo com embriões de excelente qualidade.

3. Experiência da clínica de reprodução A expertise da equipe médica e do laboratório de reprodução assistida também é decisiva. Clínicas com boa estrutura, protocolos rigorosos e experiência em ovodoação aumentam consideravelmente as chances de sucesso. Avaliar a taxa de gravidez por transferência embrionária da clínica pode ser um bom parâmetro.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

E após perdas gestacionais, o que considerar?

Mulheres que passaram por abortos de repetição devem ser cuidadosamente avaliadas antes de iniciar a ovodoação. Questões como alterações imunológicas, trombofilias, inflamações crônicas no endométrio ou fatores uterinos precisam ser descartadas ou tratadas.

A boa notícia é que, quando bem conduzido, o tratamento com ovodoação supera essas barreiras em muitos casos, oferecendo uma nova e real chance de gestação saudável.

Conclusão: A ovodoação pode ser o caminho mais promissor

Mesmo após perdas gestacionais, a ovodoação se mostra uma alternativa eficaz e promissora. Com óvulos jovens, preparo uterino adequado e acompanhamento especializado, a chance de sucesso é real.

Se você está nessa jornada, procure uma clínica especializada em reprodução assistida, converse com o seu médico e faça uma avaliação completa. O primeiro passo para realizar seu sonho pode começar agora.



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