Homens e mulheres podem preservar sua fertilidade através do congelamento de óvulos, sêmen e embriões. Quando não se deseja ou não se pode ter um filho agora, o congelamento pode dar a segurança de ter uma boa chance de sucesso no futuro. Caso não consiga a gestação naturalmente, seu material fica guardado para o caso de necessitar de fertilização in vitro futuramente.

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Óvulos

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Para as mulheres, o tempo é fundamental. Com o passar dos anos, a mulher vai gradativamente tendo mais dificuldade para engravidar: seus óvulos passam a ser mais escassos e a ter menos chance de formar um bebê saudável. Além de mais difícil, há também um aumento do risco de síndromes cromossômicas, como Down.

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Tudo isso tem relação com a idade do óvulo no momento que ele é fertilizado. Assim, com o congelamento em uma idade precoce, mantem-se todo o potencial reprodutivo daquela idade. Por exemplo, se uma mulher congela óvulos aos 20 anos e vai usa-los apenas aos 40 para engravida, a chance de gravidez, risco de aborto e de Down é a mesma de quando ela tinha 20 anos.

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Sêmen

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Os homens praticamente não perdem o potencial reprodutivo com o passar dos anos. No entanto, o congelamento de sêmen é indicado quando se espera passar por uma situação que pode afetar a produção de espermatozoides. Alguns exemplos dessas situações são realizar quimioterapia ou até uma vasectomia. Nesses casos é possível que o homem torne-se permanentemente infértil. Ter o sêmen congelado pode vir a ser a única forma de conseguir ter um filho.

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Congelamento de embriões

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Congelar embriões para engravidar futuramente é também uma boa opção para casais que sabem o querem. É uma técnica que permite chance de gravidez muito alta, porém, aquele embrião só poderá ser usado se os 2 consentirem e desejarem.