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Suplementação Para Melhorar a Qualidade dos Óvulos? Entenda na SEMEAR fertilidade

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    SEMEAR fertilidade
  • 1 de ago.
  • 3 min de leitura

Compreendemos a sua busca por otimizar a qualidade dos óvulos, uma preocupação comum e muito válida para muitas pessoas que estão em tratamento de reprodução assistida. É natural querer fazer tudo o que está ao alcance para aumentar as chances de sucesso. Na SEMEAR fertilidade 💛, abordamos esse tema com base nas evidências científicas e no que realmente faz a diferença.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

Qualidade dos Óvulos: O Fator Idade e a Busca por Otimização

A qualidade dos óvulos é um fator crucial para o sucesso da fertilização e do desenvolvimento embrionário. Ela é influenciada principalmente pela idade da paciente. Com o avanço da idade, a chance de os óvulos apresentarem alterações cromossômicas aumenta, o que pode reduzir as taxas de gravidez e, infelizmente, aumentar o risco de abortamento.

Diante disso, a busca por formas de "melhorar" a qualidade dos óvulos, especialmente através de suplementos, é uma questão frequente.


Suplementação para Qualidade dos Óvulos: O Que a Ciência Diz?

Em relação à suplementação para melhorar a qualidade dos óvulos, é importante ressaltar que a ciência ainda está em busca de evidências robustas que comprovem o benefício de diversas substâncias. Embora existam inúmeros estudos em andamento e muitas substâncias sendo investigadas, a maioria delas carece de comprovação científica sólida em ensaios clínicos randomizados e controlados, que são o padrão ouro para determinar a eficácia de uma intervenção.

Algumas das substâncias que têm sido estudadas incluem:

  • Coenzima Q10 (CoQ10): Sugere-se que a CoQ10, um antioxidante, possa ter um papel na produção de energia celular e na proteção contra o estresse oxidativo. Teoricamente, isso poderia beneficiar a qualidade oocitária, especialmente em pacientes mais velhas. No entanto, os estudos ainda são inconclusivos sobre um benefício claro na taxa de nascidos vivos.

  • DHEA (Deidroepiandrosterona): Alguns estudos sugerem que o DHEA, um hormônio precursor, pode melhorar a resposta ovariana em pacientes com baixa reserva. Contudo, seu uso ainda é controverso e pode ter efeitos colaterais. A decisão de usar deve ser muito bem avaliada com o médico.

  • Melatonina: Este hormônio, conhecido por seu papel no ciclo sono-vigília, também possui propriedades antioxidantes e pode influenciar o ambiente folicular. A evidência de seu benefício na qualidade dos óvulos para fins reprodutivos ainda é limitada.

  • Inositol (Mio-inositol e D-chiro-inositol): Frequentemente utilizado em pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), alguns estudos sugerem que o inositol pode melhorar a qualidade oocitária e embrionária, especialmente nesse grupo de pacientes.

  • Antioxidantes (Vitaminas C e E, Ácido Alfa-Lipoico, etc.): A teoria é que a redução do estresse oxidativo pode proteger os óvulos de danos. Contudo, a eficácia desses suplementos na melhora da qualidade dos óvulos para fins de reprodução assistida ainda não foi claramente demonstrada em estudos de alta qualidade.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

Considerações Importantes: Foco no Que é Comprovado

É fundamental ter em mente que, apesar do entusiasmo em torno de algumas dessas suplementações, a maioria delas não tem dados suficientes para justificar seu uso rotineiro. Além do custo financeiro associado a essas intervenções, há também o risco de atrasar o tratamento principal, sem garantia de benefício adicional.

Na SEMEAR fertilidade, priorizamos abordagens baseadas em evidências sólidas, visando a eficácia e a segurança do tratamento. Acreditamos que o foco deve ser em:

  • Otimizar as etapas comprovadamente eficazes do tratamento de reprodução assistida (como a estimulação ovariana individualizada e as condições de laboratório).

  • Manter um estilo de vida saudável: Uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, controle do estresse e sono adequado podem ter um impacto positivo geral na saúde reprodutiva.


Converse abertamente com seu médico especialista em reprodução assistida para entender o que é mais indicado para o seu caso, com base em seu histórico e nas evidências científicas.



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