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Hidrossalpinge: quando é indicado fazer a cirurgia antes da Transferência Embrionária?

  • Foto do escritor: SEMEAR fertilidade
    SEMEAR fertilidade
  • há 24 horas
  • 2 min de leitura

A hidrossalpinge é a dilatação de uma ou ambas as trompas, geralmente causada por infecções pélvicas anteriores, endometriose ou cirurgias abdominais prévias. No entanto, qualquer mulher pode desenvolver esse quadro ao longo da vida — inclusive durante o acompanhamento para fertilização in vitro (FIV).


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

Diagnóstico e Avaliação

Embora alguns exames de imagem ajudem a sugerir a presença de hidrossalpinge, o diagnóstico definitivo costuma ser feito durante cirurgia, como:

  • Videolaparoscopia (cirurgia por vídeo);

  • Laparotomia (cirurgia aberta).

Nesses procedimentos, o especialista visualiza diretamente as trompas para avaliar sua condição.


Quando Fazer a Cirurgia?

A cirurgia de remoção das trompas (salpingectomia) deve ser feita antes da transferência embrionária, nos casos em que:

  • A hidrossalpinge for confirmada cirurgicamente;

  • Houver dilatação significativa das trompas com risco para o sucesso da implantação.


Após a remoção das trompas, é necessário aguardar um tempo adequado de cicatrização. Em geral, no ciclo seguinte, já é possível iniciar o preparo do endométrio para a transferência.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

Quando a hidrossalpinge está presente no momento da transferência, ela pode:

  • Reduzir as chances de implantação;

  • Aumentar o risco de gravidez ectópica (fora do útero);

  • Interferir na qualidade do ambiente uterino, por conta do líquido inflamatório que pode vazar da trompa para o útero.


Ao remover as trompas comprometidas antes da transferência, diminuímos esses riscos e aumentamos as chances de uma gestação bem-sucedida.


Conclusão

  • O melhor momento para fazer a cirurgia de retirada das trompas é antes da transferência dos embriões;

  • Essa estratégia melhora as taxas de implantação e reduz os riscos de complicações.

A decisão deve ser individualizada e baseada em exames e avaliação médica.



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