Hidrossalpinge e Gravidez Pós-FIV: Ainda Pode Atrapalhar? Entenda na SEMEAR fertilidade

Olá! Compreendemos sua dúvida e a preocupação que surge ao notar a presença de hidrossalpinge após a confirmação da gravidez por Fertilização In Vitro (FIV).

É natural que, após tanto esforço, qualquer questionamento sobre a saúde da gestação gere ansiedade.

Na SEMEAR fertilidade 💛, queremos tranquilizá-la e esclarecer essa questão.

O Que é Hidrossalpinge e Sua Principal Preocupação na FIV?

A hidrossalpinge é uma condição em que a tuba uterina (trompa de Falópio) fica dilatada e preenchida por líquido. Em tratamentos de FIV, a principal preocupação com a hidrossalpinge está relacionada a duas fases cruciais:

1. Implantação do Embrião: O líquido presente na trompa dilatada pode ser tóxico para o embrião e para o endométrio (revestimento do útero), dificultando a sua fixação e desenvolvimento inicial.

2. Risco de Aborto Precoce: Esse líquido tóxico também pode aumentar o risco de abortamento nas fases muito iniciais da gestação.

   
   

Por essa razão, em muitos casos, a decisão de remover ou ocluir a hidrossalpinge antes da transferência embrionária é tomada justamente para otimizar as chances de implantação e reduzir o risco de aborto, criando um ambiente uterino mais saudável.

Após a Gravidez Estabelecida: A Hidrossalpinge Ainda é um Risco?

A boa notícia é que, uma vez que a gravidez já está estabelecida e progredindo (ou seja, o embrião se implantou com sucesso no útero e a gestação está evoluindo, com batimentos cardíacos confirmados no ultrassom), a hidrossalpinge geralmente não representa um risco significativo para a continuidade da gravidez em si, nem para o desenvolvimento do feto.

Isso ocorre porque o útero é o ambiente principal e autossuficiente para o crescimento do bebê. A trompa afetada, nesse ponto, não desempenha mais um papel ativo na manutenção da gestação. A principal fase de risco relacionada à hidrossalpinge (a da implantação e desenvolvimento muito inicial) já foi superada.

Pontos Importantes a Considerar e o Acompanhamento Médico

Embora a hidrossalpinge não costume atrapalhar uma gravidez já estabelecida, é importante considerar alguns pontos e manter o acompanhamento médico rigoroso:

• Risco de Infecção (Raro): Em casos muito raros, uma hidrossalpinge pode ser um foco de infecção. Se não tratada, uma infecção grave poderia, teoricamente, ter implicações na gravidez. Contudo, isso é incomum e geralmente seria monitorado pelo seu médico durante o pré-natal.

• Sintomas de Desconforto: Algumas mulheres podem sentir desconforto ou dor na região da trompa afetada devido à dilatação, mas isso não costuma afetar a saúde da gravidez ou do bebê.

  
  

Nós sugerimos que você continue o acompanhamento pré-natal regular com seu médico. Ele estará atento a qualquer intercorrência e poderá oferecer as orientações específicas para o seu caso, garantindo a sua tranquilidade e a saúde do seu #bebesemear 💛.