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Gestação Ectópica na FIV: Por Que o Embrião Pode Grudar na Trompa?

  • Foto do escritor: SEMEAR fertilidade
    SEMEAR fertilidade
  • 19 de jun.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 20 de jun.

Uma dúvida muito comum entre pacientes que passam pela Fertilização in Vitro (FIV) é: "Se o embrião é colocado diretamente no útero, por que ainda existe o risco de uma gestação ectópica?" Essa é uma preocupação válida, especialmente para quem já vivenciou uma gravidez ectópica e busca na FIV uma forma de evitar a repetição. Vamos entender essa dinâmica.

Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

O que é uma gravidez ectópica?

Gravidez ectópica é a situação onde o embrião começa a se desenvolver fora da cavidade uterina, sendo os locais mais comuns as trompas e a cicatriz da cesareana, mas também podendo ocorrer no colo uterino, nos ovários e em qualquer outro local da cavidade abdominal.

Quando o embrião é transferido para o útero durante a FIV, ele é delicadamente depositado na cavidade endometrial, junto com um pouco de líquido (meio de cultivo) e ar. Esse líquido pode caminhar para as trompas (ou outros locais, como o colo uterino) levando o embrião. Usualmente, quando as trompas estão saudáveis, elas acabam “empurrando” o embrião de volta para o útero através do movimento de cílios. Mas quando as trompas não estão saudáveis e/ou esse movimento não é suficiente, um bom embrião pode acabar implantando na trompa, mesmo que não seja um ambiente tão receptivo quanto a cavidade uterina.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide


Qual o risco de gestação ectópica após uma transferência de embriões?

Estima-se que aproximadamente 1 em cada 100 gestações após tratamento seja ectópica, sendo que os locais mais comuns são as trompas e a cicatriz da cesareana. A única estratégia para minimizar esse risco seria a remoção das trompas.



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