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A terceira FIV, ou as posteriores tem mais chances de sucesso?

A Fertilização In Vitro (FIV) é um caminho repleto de expectativas e perguntas, no texto de hoje responderemos a seguinte dúvida: a terceira tentativa de FIV tem realmente mais chances de sucesso? Quanto mais tentativas mais chances de sucesso? Neste artigo, explicamos como essas taxas são calculadas e o que influencia os resultados em cada ciclo.

Análise Genética de Embriões de Óvulos Doados

Taxas de Sucesso na FIV: O Que Realmente Importa?

A ideia de que a terceira tentativa, ou as posteriores têm mais chances de sucesso surge de uma análise chamada taxa acumulativa de sucesso. Essa métrica considera a soma das chances ao longo de vários ciclos. Por exemplo, enquanto cada tentativa individual pode ter uma taxa de sucesso semelhante, ao acumular mais ciclos, as probabilidades de gravidez aumentam.

Mas atenção: isso não significa que a terceira FIV, ou alguma das próximas, isoladamente, tenha uma maior chance de sucesso do que a primeira. O aumento observado reflete o aprendizado obtido em ciclos anteriores, que pode levar a ajustes na estratégia.


Mulheres de várias idades

Como a Experiência dos Ciclos Anteriores Ajuda?

O primeiro ciclo de FIV muitas vezes fornece informações importantes, como:

  • Resposta ovariana à estimulação hormonal.

  • Qualidade dos embriões formados.

  • Possíveis ajustes nos medicamentos ou técnicas usadas.

Essas informações permitem ao médico ajustar o protocolo para aumentar as chances de sucesso nos ciclos seguintes.


Taxa de Sucesso por Idade e FIVs Sequenciais

As chances de sucesso podem variar bastante com a idade:

  • Mulheres até 35 anos: As taxas de sucesso por ciclo são mais altas, geralmente entre 40% e 50%.

  • Entre 35 e 40 anos: Caem para 20%-30%.

  • Acima de 40 anos: A taxa pode ser inferior a 10%.


Por isso, realizar ciclos consecutivos em intervalos curtos pode ajudar a aproveitar ao máximo a reserva ovariana disponível, a taxa acumulativa aumenta com o número de ciclos realizados, mas cada caso é único. Avaliar fatores como idade, reserva ovariana e condições de saúde é essencial para decidir até onde continuar. Um bom diálogo com o especialista em reprodução assistida é fundamental para alinhar expectativas e estratégias.



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