Reprodução medicamente assistida inclui qualquer forma de tratamento realizado através de intervenções, procedimentos, cirurgias e tecnologias com o objetivo de tratar diferentes formas de comprometimento da fertilidade.
O que seria um tratamento de baixa complexidade?
No Brasil é costume se referir aos tratamentos que não envolvem a manipulação de óvulos e embriões dentro do laboratório como sendo de “baixa complexidade”: são exemplos o coito programado (relação sexual programada) e a inseminação intrauterina.
Esses tratamentos costumam envolver menos manipulação e medicamentos, sendo considerados mais simples do que a FIV. Por este motivo, cada tentativa acaba sendo mais simples e custando menos, o que leva a poder ser repetida com mais facilidade para otimizar a chance de sucesso e se aproximar assim da efetividade da FIV.
Cada caso deve ser avaliado por um médico especializado: apenas entendendo os mecanismos que podem estar contribuindo para a dificuldade em ter filhos é que o médico poderá avaliar o custo-benefício de cada estratégia e definir, junto com seus pacientes, qual o melhor caminho a seguir.
E o que são tratamentos de alta complexidade?
Costumamos chamar de “alta complexidade” os tratamentos envolvem a manipulação de óvulos ou embriões, porque para isso é necessário dispor de um laboratório apropriado e muito bem equipado.
Nesse tipo de tratamento a fertilização do óvulo é feita dentro do laboratório (fertilização in vitro – FIV/ICSI), sendo o embrião já pronto colocado no útero. Existem muitas variações e opções para este tipo de tratamento. Ele permite, por exemplo, que seja feita uma biópsia para análise genética do embrião quando ele está ainda no laboratório.
Por este motivo, esses tratamentos costumam ter um custo mais alto. Por outro lado, entregam as melhores taxas de gravidez dentro do que é possível na medicina.
Discuta com seu médico sobre as vantagens e desvantagens de cada técnica, avaliando o custo-benefício de cada estratégia de tratamento antes de fazer a sua escolha.
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