A biópsia embrionária para estudo genético, conhecida como PGT-A (Teste Genético Pré-implantacional para Aneuploidias), é um procedimento que permite identificar alterações na quantidade de cromossomos dos embriões e pode ser muito útil para casais que enfrentam dificuldades na concepção, especialmente em casos de idade materna avançada ou histórico de falhas em tratamentos de fertilização in vitro (FIV).
Essas análises são feitas na região chamada trofectoderma, que dará origem à placenta e aos anexos embrionários, sem prejudicar a estrutura do embrião.
O resultado do PGT-A pode ser:
Embrião euploide: Embriões com número cromossômico normal, com boa chance de sucesso: 20-50% de chance de resultar em um nascimento;
Embrião aneuploide: Embriões com alterações no número de cromossomos, que praticamente não tem chance de resultar no nascimento de uma criança saudável (< 1%);
Embrião mosaico: Embriões com este resultado tem uma probabilidade intermediária de resultar em um nascimento.
Idade Materna e Riscos Genéticos
A idade da mulher é o fator mais importante na probabilidade de ter resultado alterado no teste genético. Veja abaixo a proporção de embriões com resultado alterado dependendo da idade da mulher:
≤ 34 anos = aprox. 25%
35-37 anos = aprox. 35%
38-40 anos = aprox. 50%
41-42 anos = aprox. 75%
≥ 43 anos = aprox. 80-90%
Entender que parte dos embriões produzidos não tem chance de resultar em nascimento, principalmente com o avançar da idade da mulher que produziu os óvulos, é muito importante para a tomada decisões informadas, direcionando o tratamento para conseguir atingir os objetivos.
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