A decisão sobre quantos embriões transferir durante o tratamento é uma escolha importante e envolve fatores clínicos e pessoais. Aqui estão as principais considerações:

Fatores Clínicos
Maior chance de gravidez: Transferir dois embriões aumenta as chances de sucesso no procedimento.
Risco de gestação múltipla: Com dois embriões, há um aumento no risco de gravidez gemelar ou de mais bebês, o que é considerado uma gestação de alto risco.
Complicações maternas: A gestação gemelar está associada a condições como hipertensão, diabetes gestacional e maior risco de parto prematuro.
Complicações fetais: Bebês prematuros podem exigir cuidados médicos adicionais.
Casos específicos: Em pacientes com histórico de prematuridade, obesidade, hipertensão, diabetes ou anomalias uterinas (como útero septado, bicorno ou delfo), recomenda-se a transferência de apenas um embrião para minimizar os riscos.

De uma forma geral é mais seguro sempre transferir um embrião. Entretanto, muitos casais ainda optam por transferir 2 embriões de uma vez para aumentar as chances de gravidez, aceitando os riscos de uma gestação múltipla. O ideal é discutir abertamente com o médico todos os prós e contras para tomar a decisão mais informada e adequada ao caso.
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