Falha de Implantação: Posso Fazer Exames Para Saber o que Aconteceu? Entenda na SEMEAR fertilidade
- SEMEAR fertilidade
- 28 de jul.
- 2 min de leitura
Compreendemos a frustração e a ansiedade que uma implantação negativa pode gerar após um tratamento de reprodução assistida. É natural querer entender o que pode ter acontecido e se há algo a ser investigado para otimizar as chances de sucesso nas próximas tentativas. Na SEMEAR fertilidade 💛, estamos aqui para acolher sua dúvida e guiar você nesse processo.
Acreditamos que, após uma falha de implantação, é pertinente considerar uma investigação mais aprofundada. As causas da falha de implantação são multifatoriais e podem envolver o embrião, o útero materno ou a complexa interação entre eles.

O Que Investigar Após uma Implantação Negativa?
Para otimizar as chances de sucesso em ciclos futuros, algumas investigações podem ser consideradas, sempre sob a orientação do seu médico:
1. Investigação de Hidrossalpinge: Um Fator a Ser Avaliado
A hidrossalpinge (acúmulo de líquido nas trompas de Falópio) pode ter um efeito tóxico no embrião e no endométrio (o revestimento do útero), reduzindo as taxas de implantação.
Avaliação: A investigação das trompas, por meio de exames como a histerossalpingografia ou ultrassom com contraste (HyCoSy), pode identificar essa condição.
Conduta: Se presente, a remoção ou oclusão da trompa afetada pode ser recomendada antes de uma nova transferência embrionária, para criar um ambiente uterino mais favorável.
2. Cariótipo dos Pacientes: A Busca por Equilíbrios Genéticos
A análise do cariótipo do casal é um exame genético que busca identificar alterações cromossômicas, como as translocações balanceadas. Embora os indivíduos com translocações balanceadas sejam geralmente saudáveis, eles podem produzir gametas com material genético desequilibrado. Isso aumenta o risco de embriões aneuploides (com número incorreto de cromossomos) e, consequentemente, de falhas de implantação ou abortamentos de repetição.
3. Realização de PGT-A (Teste Genético Pré-Implantacional para Aneuploidias) nos Embriões
Este teste é realizado em uma biópsia de células do embrião antes da transferência. Ele permite identificar embriões com o número correto de cromossomos (euploides) e selecionar aqueles com maior potencial de implantação e desenvolvimento em uma gravidez saudável.
Acreditamos que o PGT-A pode ser particularmente útil em casos de falhas de implantação recorrentes, idade materna avançada ou histórico de abortamentos, pois pode reduzir o tempo para se chegar à gravidez e o risco de novas falhas. No entanto, é importante lembrar que a biópsia de embriões pode ter seus próprios riscos e nem sempre aumenta a chance de gravidez cumulativa.
4. Avaliação da Receptividade Endometrial: A Janela de Implantação
Embora menos comum como causa isolada e com evidências mais limitadas sobre a eficácia de intervenções rotineiras, em alguns casos específicos, a avaliação da janela de implantação do endométrio (por exemplo, através do teste ERA - Endometrial Receptivity Analysis) pode ser considerada para identificar o momento ideal para a transferência embrionária.

A Importância da Abordagem Individualizada na Falha de Implantação
É fundamental que a decisão sobre quais exames realizar seja individualizada, levando em conta o histórico clínico do casal, os resultados dos ciclos anteriores e a avaliação do médico responsável. Nós pensamos que a persistência e a abordagem racional, baseada em evidências, são cruciais para alcançar o objetivo da gravidez.
Na SEMEAR fertilidade 💛, estamos ao seu lado para oferecer o suporte e a expertise necessários em cada etapa da sua jornada, otimizando cada passo para o seu sucesso.
Comentários