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Embrião D7 tem menos chances de implantar?

  • Foto do escritor: SEMEAR fertilidade
    SEMEAR fertilidade
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Uma dúvida bastante comum entre pacientes que realizam fertilização in vitro (FIV) é sobre a qualidade dos embriões formados em dias mais avançados de desenvolvimento, como D6, D7. Será que eles têm menos chance de implantação? Vamos explicar!


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

O que é um embrião D7?

Durante o cultivo embrionário no laboratório, o embrião pode atingir a fase de blastocisto (estágio ideal para transferência) no 5º, 6º ou 7º dia após a fecundação. Chamamos de embrião D7 aquele que chega ao estágio de blastocisto no sétimo dia.


Embriões D7 têm menor taxa de implantação?

Sim, embriões D7 costumam ter uma taxa de implantação menor se comparados aos embriões formados no 5º (D5) ou 6º dia (D6). Essa diferença está relacionada ao ritmo de desenvolvimento embrionário, que pode indicar alguma limitação na viabilidade do embrião.


Mas isso significa que eles não devem ser transferidos?

Não!

O mais importante é entender que:

  • Não temos controle sobre o tempo de formação do embrião, nem manipulamos os mesmos. Ele reflete características próprias da genética embrionária.

  • E mais: se o embrião D7 passou por biópsia genética (PGT-A) e foi considerado euploide, ou seja, com número normal de cromossomos, a chance de implantação pode ser um pouco aumentada.

 Entre transferir um embrião D7 ou não transferir nenhum, pode-se optar pela transferência, afinal a chance com um D7 é sempre maior do que nenhuma transferência.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

Conclusão

Embriões formados no sétimo dia podem, sim, resultar em uma gravidez saudável. Embora a taxa de implantação seja menor, ainda assim vale a pena considerar sua transferência, especialmente quando na FIV não se formou outros embriões e o embrião foi testado geneticamente e é euploide.

Na SEMEAR, todos os embriões são analisados com cuidado, e a decisão sobre transferência é feita com base em evidências, individualização e acolhimento.



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