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Hiperestimulação Ovariana e Coleta de Óvulos: Entenda e Fique Segura na SEMEAR fertilidade

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    SEMEAR fertilidade
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

Olá! Em sua jornada de tratamentos de reprodução assistida, como a Fertilização In Vitro (FIV), é natural surgirem dúvidas sobre cada etapa e possíveis intercorrências. Duas delas são a Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) e a Coleta de Óvulos (Punção Folicular).


Na SEMEAR fertilidade 💛, sempre buscamos minimizar os riscos para nossas pacientes, mantendo a segurança como um dos nossos valores fundamentais.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

O Que é a Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO)?


A Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) é uma complicação que pode ocorrer durante a estimulação ovariana controlada, parte essencial dos tratamentos de reprodução assistida. Ela acontece quando os ovários respondem de forma exagerada aos medicamentos usados para estimular o crescimento dos folículos. Em vez de alguns folículos se desenvolverem, muitos deles crescem simultaneamente e liberam substâncias que levam ao extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos para o abdome e, em casos mais graves, para os pulmões. Isso pode causar uma série de sintomas e, em situações raras, complicações sérias.


Graus de SHO:


A SHO é classificada em graus de acordo com a intensidade dos sintomas:

  • Leve: Os sintomas incluem inchaço abdominal, desconforto e náuseas leves. Geralmente não exige intervenção específica e os sintomas desaparecem em poucos dias.

  • Moderada: Os sintomas são mais pronunciados, com dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. Pode haver um aumento perceptível do volume abdominal devido ao acúmulo de líquido. Nestes casos, o acompanhamento médico é importante, e pode ser necessário repouso e hidratação.

  • Grave: É a forma mais rara e séria, mas que exige atenção imediata. Pode envolver acúmulo significativo de líquido no abdome (ascite), dificuldade respiratória devido a líquido nos pulmões (derrame pleural), alterações na função renal, desequilíbrio eletrolítico e, em casos extremos, trombose. A hospitalização é geralmente necessária para monitoramento e tratamento intensivo.


Fatores de Risco para SHO:


Algumas pacientes têm um risco maior de desenvolver SHO, como aquelas com:

  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).

  • Idade jovem (geralmente abaixo de 30 anos).

  • Alta reserva ovariana (identificada por um alto número de folículos antrais ou níveis elevados de AMH - Hormônio Antimülleriano).

  • Ciclos de FIV anteriores com alta resposta à estimulação.


Prevenção da SHO na SEMEAR fertilidade:


Na SEMEAR fertilidade, adotamos diversas estratégias para minimizar o risco de SHO, sempre baseadas em evidências científicas e no respeito à ética médica, priorizando sua segurança:

  • Ajuste de doses de medicamentos: Utilizamos as menores doses eficazes dos hormônios estimuladores, individualizando o tratamento para cada paciente com base em sua reserva ovariana e resposta inicial.

  • Monitoramento rigoroso: Realizamos ultrassonografias e exames de sangue frequentes durante a estimulação para acompanhar o crescimento folicular e os níveis hormonais, permitindo ajustes no protocolo em tempo real.

  • Uso de agonistas de GnRH para o “trigger”: Em pacientes de alto risco, podemos optar por utilizar agonistas de GnRH (como o Gonapeptyl ou Lupron) para o desencadeamento da ovulação (o “trigger”), em vez de hCG. Essa estratégia reduz significativamente o risco de SHO grave.

  • Congelamento total de embriões (Freeze-all): Se o risco de SHO for alto, podemos sugerir o congelamento de todos os embriões, sem realizar a transferência no mesmo ciclo. Isso permite que os ovários se recuperem e que a transferência seja feita em um ciclo subsequente, quando o risco de SHO já diminuiu. Essa abordagem, embora adie a transferência, prioriza a segurança da paciente.


Coleta de Óvulos (Punção Folicular): O Procedimento Essencial


A coleta de óvulos, também conhecida como punção folicular ou aspiração folicular, é o procedimento cirúrgico minimamente invasivo pelo qual os óvulos são coletados dos ovários após a estimulação ovariana. É um passo fundamental na FIV.


Como é realizada:

  • Anestesia: O procedimento é geralmente realizado sob sedação consciente ou anestesia geral leve, garantindo o conforto da paciente.

  • Preparação: A paciente é posicionada e a região vaginal é cuidadosamente limpa.

  • Punção: Um ultrassom transvaginal é utilizado para guiar uma agulha fina através da parede vaginal até os ovários. Os folículos são aspirados um a um, e o líquido folicular, contendo os óvulos, é coletado em tubos de ensaio.

  • Recuperação: Os tubos são imediatamente encaminhados ao laboratório de embriologia, onde os embriologistas identificam e isolam os óvulos sob um microscópio.

  • Pós-procedimento: Após a punção, a paciente permanece em observação por algumas horas até que os efeitos da sedação passem. É comum sentir um leve desconforto abdominal e algumas cólicas.


Limitações da Coleta de Óvulos:

É importante entender que nem todo folículo puncionado contém um óvulo. Em média, a taxa de obtenção de óvulos por folículo maior que 10 mm é de 60%, mas pode variar bastante entre as pessoas, desde 0% até 100%. Além disso, nem todos os óvulos coletados são maduros ou de qualidade adequada para a fertilização.


Embriões: Euploide, Mosaico e Aneuploide

Na SEMEAR fertilidade, nosso compromisso é oferecer um tratamento de reprodução assistida de alta qualidade e baixo risco, sempre pautado na ciência e na ética, com foco total na sua segurança e no seu bem-estar.



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