A análise genética de embriões é um processo que permite examinar os embriões em busca de anomalias genéticas antes da transferência para o útero, com o intuito de descartar embriões com número errado de cromossomos, reduzindo o risco de transferir um embrião que não vai resultar em uma gravidez, evoluir para perda gestacional ou de gerar uma criança com problemas de saúde causado pela presença de um número anormal de cromossomos, como a Síndrome de Down.
A idade da mulher que produziu os óvulos e os riscos associados
As vantagens da análise genética estão diretamente ligadas a idade da mulher que produziu os óvulos. Quanto maior a idade, mais relevante se torna a opção pela análise, devido ao aumento dos riscos associados. Veja uma comparação:
* Mulheres de 30 anos:
- Risco de anomalias cromossômicas: 25%
- Risco de perda gestacional: 10-15%
- Risco de Síndrome de Down: 0,13% (1 a cada 800)
* Mulheres de 43 anos ou mais:
- Risco de anomalias cromossômicas: 80-90%
- Risco de perda gestacional: 40-50%
- Risco de Síndrome de Down: 2% (1 a cada 50)
Esses números mostram que, à medida que a idade da mulher aumenta, os riscos associados também crescem.
A relevância da análise genética para óvulos doados
Quando se trata de embriões gerados a partir de óvulos doados, que geralmente são provenientes de mulheres jovens (com menos de 30 a 35 anos), estudos indicam que a análise genética pode não oferecer benefícios significativos para a maioria dos casos. Isso ocorre porque o risco de anomalias cromossômicas em óvulos jovens é relativamente baixo. Contudo, vale lembrar que, mesmo em embriões oriundos de óvulos doados, cerca de 1 em cada 4 pode apresentar alterações cromossômicas.
Ficou com alguma dúvida sobre a necessidade de realizar a análise genética em seus embriões? Agende uma consulta com um de nossos médicos, que estará à disposição para orientá-lo e esclarecer todas as suas questões.
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