A estimulação ovariana é a primeira etapa do tratamento de FIV e visa induzir o desenvolvimento de múltiplos óvulos. Um dos maiores desafios é conseguir prever como o ovário responderá a uma estimulação hormonal, ter essa previsão permite ajustar o tratamento para aumentar as chances de sucesso. Essa previsão se baseia em fatores como idade da paciente, índice de massa corporal (IMC), e histórico de saúde, além de exames laboratoriais e da ultrassonografia e a partir desses resultados é possível optar ou não por uma mudança de protocolos.
Ajuste de expectativas
A avaliação da reserva ovariana é essencial para ajustar as expectativas do tratamento. A contagem de folículos nos ovários por ultrassom e a dosagem do hormônio anti-mülleriano (AMH) são atualmente os dois melhores métodos para prever como os ovários responderão ao tratamento. Outro ponto importante para se considerar é o histórico da resposta ao tratamento. Algumas pessoas necessitam de doses mais altas de medicamento para que todos os folículos sensíveis se desenvolvam. Se o ciclo anterior apresentou uma resposta subótima — por exemplo, com poucos óvulos ou até sem coleta — é possível ajustar o protocolo para melhorar os
resultados.
Minimizar gastos e desgastes
Passar por um tratamento de FIV exige um grande investimento físico, emocional e financeiro. Por isso, é fundamental que a equipe médica estude e examine as condições dos pacientes para selecionar o melhor protocolo, essa estratégia permite não apenas melhorar os resultados, mas também minimizar o desgaste ao longo do processo.
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